terça-feira, 11 de agosto de 2009

A fumaça sobe, o horizonte não é o mesmo
Nem ela é mais aquela menina que no céu estrelado pensava coisas vazias
Memórias e fases...o tempo passou
Cada ano é diferente, mas as perguntas se repetem

Hoje as estrelas parecem mais distantes
O céu de Porto Alegre não é o mesmo que ela viu há anos atrás
Uma sacada, uma janela...um horizonte para testemunhar pensamentos
Tantas dores passaram, tantas pedras se retiraram

Uma vida se traça em alguns segundos
Escolhas, felicidades, morte e desejos
Tantos que transbordam dentro de um só ser
Como dizer ao céu que era até ele que eu queria chegar?
Como explicar para a vida que é nela que quero provar
Novos sabores, novos jeitos de ser eu mesma
Passar pelo medo sem perder os detalhes da vida
Um gole de cerveja, um olhar, conversas de bar

Foram muitos os momentos mas eu ainda estou aqui
Querendo descobrir mais uma das muitas Clarissas que existem em mim
As roupas estendidas no varal ainda molhadas
A umidade desses dias que não evapora
Os sentimentos que em mim não passam
Dúvidas e a eterna certeza de que sempre vou querer ser mais

2 comentários:

  1. nossa!!!
    nesse momento estou compartilhado desse sentimento

    eterna busca
    eternas perguntas
    infinitas e às vezes inatingíveis respostas

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  2. Lembro do nosso reveillon no farol.
    Das promessas e incógnitas do que aconteceria nesse ano inteiro de páginas brancas que teríamos para construir.
    O ano vai chgando ao fim. Ainda sinto o cheirinho do sal perfumado e da nossa prece para Iemanjá!

    No fim...acho que sou outra Tati, dentro da mesma. =) Foi um ano bom!

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