terça-feira, 21 de setembro de 2010

(dos textos inacabados no meu desktop) 2

O pior engessamento é o de alma
Aquele que vira concreto debaixo dos panos
Disfarçado por atitudes fugazes e uma falsa adaptabilidade

Eu sou assim
Tenho sido, pelo menos
Passam eras dentro de mim para que algo mude
Teimo contra as constatações da vida

Porque é necessário que o mundo me mostre aquilo que não quero enxergar?

Aí um dia tentei me contar umas verdades, pra ver se me convencia
Fico andando debaixo do guarda-chuva dizendo repetidas vezes a mesma coisa

E nada acontece

(dos textos inacabados no meu desktop) 1

Tá, assim...só agora...
Me permiti abrir uma brecha no meio das coisas de sempre que faço todo dia
Essa coisa regular da vida me dá dores nas costas
Sinto como se tivesse uma estrada linda pra percorrer e eu tivesse presa a um carrossel de um parque de diversões enferrujado

Sim, eu tenho sonhos
Muitos não cabem em mim
E tenho uma mente um tanto infantil pra meus 20 e quase 6 anos.

Agora no corredor equilibrando meu café com um gosto de cravo no fundo, pensei que sou quase que um meio termo ambulante
Opto pelo equilíbrio e não vazo, não transbordo em nenhum sentido

Não sou nada fina, nada correta
Sinto prazer em transgredir, sim, mas as regras me prendem.

(...)