quinta-feira, 29 de julho de 2010

apenas mais uma de amor


Eu não brigo com a vida. Se ela me mostra os dentes, eu mostro o coração. Maldade nesse mundo tem demais, mas eu ainda confio em valores e os coloco na trincheira para driblar qualquer coisa. Olho gordo, figas, feitiço, vontade de puxar tapete...eu derrubo tudo isso com amor. Porque ele é a força que a gente necessita, ele é a essência que está em qualquer coisa construtiva. Amor da humildade que sabe esperar e respeitar o espaço do outro. Amor da paciência de aguardar o crescimento de alguém que ainda não amadureceu e sai metralhando a alma dos outros. Amor do respeito às diferenças e do entendimento de que ninguém precisa seguir regras pra ser bom, sociável e aceitável.

E amar não é aceitar tudo. É preciso se posicionar, encarar alguns conflitos, às vezes. Mas nunca perder a ternura, como dizia Che Guevara. Ele falava de um sentimento que hoje é confundido com fraqueza. Mas só os fortes sabem o poder encerrado em seu conceito. Manter coerência de espírito e ações também é tarefa que exige disciplina e coração. Quantas vezes tu já criticou no outro aquilo que em ti explode nas horas mais funestas?

O exercício da alteridade é precioso para quem não veio à vida a passeio e quer ser mais do que um simples grão de areia nessa existência que lhe foi proporcionada. Eu vejo que existe sim, muita gente carregando trombas de elefante e orelhas de burro por aí porque negou o crescimento e não provou ainda o doce sabor de se desconhecer e chegar à conclusão do erro. Existe coisa melhor do que ressignificar um conceito? Quebrar os paradigmas que se tinha, baixar a guarda e confessar que, enfim, aprendeu?

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